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Mostrando postagens de março, 2008

Anna Akhmátova - alma feminina, alma russa.

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A poesia de Anna Akhmátova (1889-1966) é baseada em imagens aparentemente simples, sem ornamentos e representando um ponto de vista essencialmente feminino, coisa rara no início do século XX. Assume um caráter fortemente patriótico, apesar de ter sido na maior parte do tempo perseguida e censurada pelo governo comunista. Em 1925, uma resolução do comitê central do partido proibiu-a de publicar suas obras e só foi admitida pelo regime, como fonte de propaganda nacionalista, durante a segunda guerra mundial. Segundo Óssip Mandelshtám, um dos grandes poetas do século XX, a poesia de Anna parece descender não da linhagem poética russa, mas sim da tradição do romance psicológico de Turgueniev e Tolstoi. Toda a obra de Anna Akhmátova é essencialmente autobiográfica e histórica, um depoimento sobre a revolução comunista e do período de perseguição política stalinista. As autoridades russas fuzilaram seu primeiro marido e prenderam o segundo em um campo de concentração, onde ele morreu,

A literatura sou eu e você também

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Claude Monet (1840 - 1926) - A Ponte em Argenteuil 1874 - Óleo em Tela Musée d'Orsay, Paris, França.  Não tenho muito jeito para textos confessionais, mesmo sabendo que a grande validação dos blogs está justamente no caráter pessoal que provoca a identificação com o leitor. A literatura, de uma forma geral, é tanto mais representativa e verdadeira quanto for a coragem do autor em expor as suas verdades, sejam elas quais forem. A literatura sou eu (por Kovacs) Onde está a literatura Que os grandes autores procuram Alguém fala na vida, outro na morte Quanta bobagem Se ninguém entende a vida Que dirá a morte Me falta a coragem De encontrar a verdade Que certamente não é bela E nem sempre poética E pode até ser ridícula Já ensinou o poeta Que era a própria arte (em Pessoa) O medo e a vergonha escondem a obra Que já começa falsa E não demora logo acaba Quando se busca nos outros Sem encontrar O que está escondido Em nós E agora, o que fazer? Só sabemos mentir Quem me ensin

20 pensamentos desconcertantes (mas verdadeiros) de Woody Allen

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Certamente há quem possa questionar o humor neurótico e demasiado cerebral da maioria dos filmes de Allan Stewart Königsberg ou simplesmente Woody Allen , como é mais conhecido o famoso e polêmico cineasta. Contudo, ninguém pode duvidar da sua capacidade de elaborar frases perfeitas, uma espécie de Oscar Wilde do nosso tempo, como bem destacou esta postagem do Obvious que serviu como base para a lista abaixo: As pessoas boas dormem muito melhor à noite do que as pessoas más. Claro, durante o dia as pessoas más se divertem muito mais. Não é que eu tenha medo de morrer. É que eu não quero estar lá na hora que isso acontecer. Não quero atingir a imortalidade com meu trabalho, mas sim não morrendo. Não despreze a masturbação - é fazer sexo com a pessoa que você mais ama. Homem explora o homem e por vezes é o contrário. A liberdade é o oxigênio da alma. Quer fazer Deus rir? Conte-lhe os seus planos para o futuro. Um condutor perigoso é o que nos ultrapassa apesar dos nossos es